segunda-feira, 23 de agosto de 2010
NAVEGAR É PRECISO,QUANDO O AMOR PARECE IMPOSSÍVEL
domingo, 22 de agosto de 2010
PARA COMPREENDER O AMOR É PRECISO VIVÊ-LO
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Utopia ou realidade , quem é essa felicidade?
mas...como sempre sozinha acabo.
Lúcia Alves
sábado, 14 de agosto de 2010
Liberdade ou refém de si mesmo
A objetividade do verdadeiro propósito de liberdade se perdeu em meio ao medo, a falta de convicção nas coisas que nos propomos a realizar, seja em qualquer campo da vida, visto que a tomada de decisões é algo indiscutivelmente subjetivo, pois não se sabe qual fim levará se porventura tomarmos uma decisão errada.
Mas e se tomarmos a decisão certa?
Infelizmente teremos que pagar pra ver. E é isso que não queremos nunca, assumirmos responsabilidades sozinhos, temos que ter um cúmplice para dividir o “ato falho”, porque se der certo o arrependimento por não ter decidido sozinho é imediato, ainda mais se envolver um ganho material.
Você já ouviu falar daquele cara que escolheu os números e propôs aos amigos fazer um bolão? Então eles ganharam sozinhos um milhão, como deve ter se arrependido o cara que propôs esta aposta.
Arriscar é a palavra!
Infelizmente vivemos numa sociedade onde o ganhador é aquele que nunca foi em busca de algo e recuou para não perder o que já estava garantido, o perdedor é aquele que sempre enfrentou todas as intempéries da vida em busca de seu ideal, mas no fim por interferências de terceiros acabou frustrando seus objetivos.
Precisamos aprender o verdadeiro significado de liberdade ou seremos reféns de nossas próprias decisões, sejam elas politicamente corretas ou subjetivamente erradas.
O importante é assumir tudo! Sempre!
Lúcia Alves
domingo, 8 de agosto de 2010
Meu pai,saudade pra sempre.
PAI
HOJE SERIA UM DIA PARA ESTARMOS JUNTOS E NOS ALEGRARMOS,TE ENCHER DE PRESENTES E UM ALMOÇO GOSTOSO.
PAI PRA TUA FAMÍLIA QUE TE AMA E AMARÁ PRA SEMPRE,TODOS OS DIAS É DIA DE LEMBRAR DE TI.
NO NATAL DE 2008, EU FIZ ESTE VÍDEO, SEM SABER QUE SERIA O ÚLTIMO QUE PASSARÍAMOS JUNTOS, O SENHOR FAZ MUITA FALTA,NÃO SÓ HOJE,PORQUE TODOS OS DIAS É DIA DE LEMBRARMOS DA PESSOA MARAVILHOSA QUE O SENHOR ERA,PAI AMOROSO,ENGRAÇADO E BATALHADOR,QUE LUTOU A VIDA INTEIRA PARA CRIAR OS 8 FILHOS, E PODE SE ORGULHAR MEU PAI, APESAR DAS NOSSAS FALHAS O QUE PREVALECE DENTRO DE NÓS É A FORMAÇÃO DO NOSSO CARÁTER , O QUAL ATRAVÉS DA TUA VIDA PODEMOS SEGUIR O EXEMPLO,PERDOA AS NOSSAS FALHAS COMO FILHOS,PERDOA SE UM DIA TE MAGOAMOS OU NOS DISTANCIAMOS,MAS COM CERTEZA O SENHOR ESTARÁ SEMPRE EM NOSSOS CORAÇÕES.
QUERO HOMENAGEAR ESTE HOMEM QUE É O PROGENITOR DE UMA FAMÍLIA QUE APESAR DE TUDO,MANTÉM UNIÃO,PORQUE ASSIM ERA O TEU DESEJO.
TE AMAMOS!
neste vídeo eu colhi fotos de todos os integrantes de nossa família,que dizer quase todos, faltou o primeiro neto do meu pai, o Rodrigo o qual também amamos,foi um dia lindo e emocionante pra todos nós que reúnidos, assistimos juntos a exibição,foi difícil segurar as lágrimas,mas aqui está a família linda que o senhor formou e que é o nosso exemplo de vida.
Lúcia Alves.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
A SAUDADE SÓ AUMENTA,SINTO CADA VEZ MAIS TUA FALTA...
Eu sofro muito com tua ausência,falta algo entre nós, creio que as tuas brincadeiras, o teu cuidado, o teu sorriso, a tua torcida pelo Corinhthians, o teu carinho,e aquela mania que o senhor tinha de dizer a todo mundo que nós eramos as filhas mais lindas do Brasil e do mundo,rs.
Há dias que sinto um vázio,um buraco dentro de mim,desprotegida, sem a tua preocupação comigo quando me via triste,sempre me conheceu tão bem que sentia quando eu não estava bem.
Escondi muitas coisas do senhor para não fazê-lo sofrer e se desesperar por mim, eu que sempre sentia o teu cuidado excessivo,não queria decepcioná-lo ou te causar alguma dor.
Fui roubada, sequestrada,bateram no meu carro,roubaram o meu carro depois de tanta luta,e o senhor nunca soube, pois isso o deixaria ainda mais preocupado comigo, mas não era por mal,queria assim como o senhor, cuidar um pouco e preservar aquele que nunca mediu esforços para me ver feliz,aceitando-me como eu era, aceitando muitas coisas que de repente nem aprovava, mas pela minha felicidade, abria mão de certos princípios,pois entendia o meu coração e me conhecia por dentro.
Pai, enquanto eu faço lembrançinhas para os meus alunos entregarem para seus pais, me vem à mente aquele dia em que ao entrar numa loja para comprar-lhe um presente do dia dos pais, estava comprando ali a última roupa que o senhor vestiria...um dos momentos mais tristes de minha vida,vesti-lo com tudo novo,mas para não vê-lo reclamar da cor ou do tamanho,ou porque gastamos dinheiro pra te presentear,como sempre falava,mas sempre era com muito amor.
Meu querido pai, há um ano o senhor nos deixou e a cada dia isso dói mais, porque temos a certeza de não voltará,que não está viajando,me lembro ainda dos últimos momentos em que te vi, e gostaria que Deus tirasse da minha mente a imagem do senhor irreconhecível pelo inchaço, e sim quero lembrar do teu sorriso,da tua alegria, das tuas broncas quando mesmo depois de adultos nos dava broncas , uma hora por estar descaços, ou por estar frio e nos via sem blusa,rs.
Pai, obrigado pelo cuidado,pelo carinho, pelo que eu sou hoje, com muitos defeitos e erros, mas sempre com vontade de acertar,pois herdei o teu caráter,todos podem dizer o que quiser de mim, mas o senhor e o Senhor dos senhores conheciam e conhece o meu coração,nunca se envergonhou de mim e nos momentos mais difíceis esteve ao meu lado,vibrava com as minhas vitórias e se orgulhava, me perdoa se um dia te decepcionei.
O senhor foi meu modelo de luta, de persistência, modelo de alguém que trabalhou até os setenta e poucos anos lúcido e com alegria,nos ensinou a ser honestos e trabalhadores e nunca desistir dos sonhos, sei que não realizou todos, isso nos entristece, mas o senhor foi um grande homem e será sempre meu modelo de conduta.
Te amo demais,domingo vaai ser um dia difícil pra nós todos,como tem sido todos os dias, mas não te ver no dia dos pais aqui em casa vai doer muito mais.
tua filha,
Lúcia Alves
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
A gente se acostuma até a ser infeliz...a inércia cessou
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
domingo, 1 de agosto de 2010
Meu coração mesmo dilacerado ainda ama você
Um instante de silêncio
Uma incurável saudade
No silêncio adormeço
Nos meus sonhos viajo
Busco esquecer os sons
Que perturbam meus ouvidos.
Sua voz não se cala
Murmura ao meu coração
Que me ama,
Que não quer que nosso amor adormeça
Junto dos meus pensamentos
O toque da tua pele
Está nas pontas dos meus dedos,
Seu carinho está em meu corpo,
Seu perfume não sai do ar que respiro,
Seu olhar não desaparece
Em meio a tantos outros olhares
Eu te amo em silêncio
Eu te quero em segredo
Sinto saudade sem culpa
Eu te busco
Sem saber onde te encontrar
Sonho com você
Chegando de repente
Me tomando em seus braços
E dizendo que não vai mais partir
Que minha saudade você vai curar
Simplesmente porque juntos
A nossa vida toda iremos passar